Ângelo Madureira:

Direção Artística e Musical, Criação, Pesquisa, Coreografia e Intérprete. 

Membro da família Madureira, tradicional família de artistas de Recife(PE), iniciou sua formação em dança aos 3 anos, na vivencia do dia-a-dia com os artistas populares e com sua família. Durante 7 anos foi solista do Balé Popular do Recife, participando de turnês pelo Brasil, EUA, França, Holanda, Bélgica e Canadá, entre outros países. Em 95, assumiu a direção e a coreografia do Balé Popular do Recife. Em 97, foi convidado a ingressar na Cia. Teatro XPTO, em SP, onde participou como intérprete e coreógrafo de Buster, O Enigma do Minotauro, Coquetel Clown e Além do Abismo. Em 98, ganhou a Bolsa de Pesquisa Rede Stagium, com a qual produziu seu primeiro solo, Delírio. Com Ana Catarina Vieira, aprofundou seus conhecimentos de balé clássico, e a partir de 2000, iniciou o processo de pesquisa de linguagem que resultou nos espetáculos que criaram juntos. Participou como elenco, coreografia e trilha sonora do filme “Canção da Volta” com roteiro e direção de Gustavo Rosa de Moura, Leonardo Levis. Em 2014, tornou-se Bacharel em “Comunicação das Artes do Corpo”. Atualmente, gestor cultural da “BASE”, espaço criado em 2015, pelo “Grupo Ana e Ângelo, para ser a base de uma “residência artística”. Em 2011, formou um grupo de percussão ao lado de “Marcelo Jackow, o “Maracatu da Lira” que em 2013 se tornou o bloco de carnaval “Arrianu Suassunga” presente oficialmente no carnaval da Cidade de São Paulo. Desde a criação do “Grupo Ana e Ângelo”, Ângelo vem pesquisando formas técnicas e artísticas de somar a produção de “sonoridades” que conversem diretamente com os movimentos do corpo. Em 2019, fundou a “Orquestra de Alfaias”, “Banda Baque Virado” e o “Bloco Bolo de Rolo”.

Ana Catarina Vieira: 

Direção Geral, Produção Executiva, Criação, Pesquisa, Coreografia e Intérprete. 

Iniciou seu percurso em dança aos oito anos de idade. Estudou o método Vaganova com Sacha Svetloff, responsável por sua formação artística, e dedicou-se também ao condicionamento físico e à ginástica olímpica. Andrei Koudelin e Boris Storojkov também foram seus professores. Formou-se em danças populares brasileiras com Ângelo Madureira e em danças dos orixás com Armando Vallado. Em 1998, foi convidada a fazer parte da Cia Cisne Negro, onde permaneceu por cinco anos e atuou como solista, se apresentando nas principais cidades brasileiras e em países como Argentina, Alemanha, Estados Unidos e Chile. Trabalhou com coreógrafos como Patrick Delcroix, Mark Baldwin, Itzik Galili, e Marc de Graef. No ano de 2000, iniciou o processo de pesquisa de linguagem com Ângelo Madureira nas danças populares brasileiras, que resultou nos espetáculos que criaram juntos. Em 2014, tornou-se Bacharel em “Comunicação das Artes do Corpo”. No ano de 2019 idealizou e coreógrafou o espetáculo “Goitá” para a“Cia Cisne Negro” e “Cia Pia Fraus”. Na “Pia Fraus” se apresentou como intérprete nos espetáculos “Gigantes de Ar”, O Círculo das Baleias” e “O Vaqueiro e o Bicho Froxo”, atuando também como produtora, permaneceu nos anos de 2016, 2017 e 2018. No ano de 2017 criou o espetáculo “O Sapato, o Nariz e a Bailarina” com a direção de “Beto Andreetta” diretor e criador da “Cia Pia Fraus”. Em 2020, “Ana Catarina Vieira” estreou “Aparições” sua primeira criação para “SP Cia de Dança”.

Juliana Augusta Vieira:

Direção Técnica, Produção Executiva, Criação, Cenografia, Iluminação e Intérprete Colaboradora.

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, e em cenografia pelo Espaço Cenográfico de São Paulo (2004). Em 2005, foi convidada a ser assistente de cenografia e figurino de J. C. Serroni, função na qual participou de projetos dirigidos por Vladimir Capela, Antunes Filho, Gabriel Villela, Abujanra, dentre outros. Desde então trabalha na criação, pesquisa, execução, produção e montagens de ceno- grafias, expografias e iluminação de espetáculos de dança e teatro, shows, eventos e exposições. Trabalhou e trabalha com artistas brasileiros contemporâneos como Ana Catarina Vieira e Ângelo Madureira, Wagner Schwartz, Elisabet Finger, Maikon K, Natalia Mallo, Renata Carvalho, Blubel, Rodriogo Bueno, Gustavo Piqueira e Samia Jacintho (Casa Rex). Em parceria com a Corpo Rastreado foi responsável técnica e operou espetáculos nacio- nais e internacionais entre eles Grupo Vaca 25 (teatro-México), Halka (circo – Marrous), Thoago Granato (dança – Brasil/Alemanha), Lia Rodrigues (dança – Brasil), Alejandro Ahmed (dança – Brasil), Karin Serafin (dança – Brasil) Participou congressos e festivais de arte nacionais e internacionais dentre eles, ECUM 2006- Encontro Mundial de Artes Cênicas (Brasil), Quadrienal de Cenografia de Praga 2007 e 2011 (República Tcheca), Festival Queer Zagreb (Croácia e NY), Moving Berlin 2007 e 2011(Alemanha), Palco Giratório (Brasil), Galeria Caixa (Brasil), Materiais Diver- sos 2012 (Portugal), Festival Prisma (Panamá), Mirada (Brasil), Bienal de Dança (Ceará), Bienal de Dança (Brasil). Participou do 7o, 9o, 11o, 29o Programa de fomento a dança da cidade de São Paulo entre outros editais de circulação e criação. Ministra como convida- da aulas de iluminação cênica e precesso de criação na Escola São Paulo e Sp Escola de Teatro.

Beto Madureira:

Músico, Bailarino, Luthier e Intérprete Colaborador. 

Membro da família Madureira, tradicional família de artistas de Recife. Iniciou sua formação em Dança aos seis anos, na vivência do dia-a-dia com os artistas populares e com sua família. Integrou o Balé Popular do Recife, atuando como solista, coreógrafo, professor e músico participando de diversas apresentações no Brasil e no exterior. Estudou com Aníbal Madureira técnicas de luthieria que utiliza para a criação, fabricação e manutenção de instrumentos artesanais populares. Em 2009 foi convidado a fazer parte do Grupo Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, neste período participou das montagens Baseado em Fatos Reais que recebeu apoio do Prêmio Klauss Vianna para a pesquisa e do Programa de Fomento à Dança para a produção da obra, A Revolta da Lantejoula, Mapa Movediço e A Pele da Máquina. Com o grupo participou de festivais internacionais como Festival Move Berlim e Materiais Diversos em Portugal, Panorama Rio, Bienal SESC de Santos entre outros. Como bailarino, também atua no espetáculo, “O Animal Mais Forte do Mundo”.

Ana Noronha:

Mestre em Comunicação e Semiótica PUC/SP, Bacharel em Comunicação e Artes do Corpo (PUC SP), formada em Pilates pelo CGPA. Formação em Nova Dança pelo Studio Nova Dança, Balé Clássico pelo Estúdio de Ballet Cisne Negro e Danças Populares Brasileiras e Percussão na Escola do Grupo Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira.  Foi assistente de direção de Cristiane Paoli Quito na EAD/ECA/USP. Como professora atuou nas escolas: Teia Multicultural, Arraial das Cores, Oficina TOKA e LUMIAR. Nos anos de 2008 e 2009 foi integrante do Grupo Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, atuando como bailarina nos espetáculos “O Animal Mais Forte do Mundo” (Estreia -Teatro SESC Vila Mariana) e “O Nome Cientifico da Formiga”(Estreia – Teatro SESC Consolação), espetáculos que tiveram a direção artística de Fernando Faro e no projeto “Ago Dança Contemporânea” com músicas da Orquestra Heartbreaks de Guga Stroeter. Atualmente está dirigindo o espetáculo do grupo de teatro/dança “A Tona.” Projeto apoiado pelo PROAC 2020 e retorna como preparadora corporal, pesquisadora e colaboradora no “Grupo Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira”.

Fabricio Enzo:

Em 2012, Iniciou seus estudos na Fábrica de Cultura de Sapopemba onde permaneceu até o ano de 2015,estudando diversas linguagens artísticas entre elas: teatro, circo, balé clássico e dança contemporânea, participando de apresentações e atuando no espetáculo “Desde que Sampa é Samba, O Boi de Sapopemba e A Saga de Curió”. Em 2018, através do “Núcleo Luz” e ao lado de “Matheus Moreira” foi co-criador e interprete no projeto “Implode este Infinito Dentro de Mim”. Internacionalmente, no ano de 2019, em Portugal, participou como co-diretor e co-coreógrafo do projeto “Experiência 103” realizado no Teatro do Campo Alegre na Cidade do Porto, no Festival Serralves em Festa, no Museu de Serralves no Porto, participou como bailarino e performer do projeto “Cortado por Todos os Lados, Aberto por Todos os Cantos” de  Gustavo Ciríaco e na Faculdade de Arquitectura da Universidade Porto, foi coreógrafo e bailarino do projeto “Percursos pela Arquitetura”. Desde 2019 é integrante do “Corpo de Baile Base”, fundado por Ângelo Madureira, Ana Catarina Vieira e Guga Stroeter, onde fez parte do elenco do espetáculo “Bolo de Rolo: Banda Baile Bloco” projeto contemplado com 25ºEdição do Programa de Fomento à Dança, participando da estreia e temporada no Espaço 170 e realizando apresentações no SESC Av. Paulista, 1ºVirada Cultural Paulista e no Carnaval de 2019 e 2020. Em 2021 foi convidado por Ângelo e Ana Catarina para se tornar integrante do “Grupo Ana e Ângelo”.

Stephanie Borges:

Graduada em Dança pela UNICAMP, Técnica em Dança e Artista do corpo. Participou de “Partodenos”, espetáculo criado em 2018, sob a orientação de Patrícia Aockio. Apresentado na ETEC de Artes em 2018. Foi bailarina na Sol, dirigida por Mariana Andraus, Apresentada na mostra de videodanças da PUCCAMP. Foi integrante de NEGRANÇAS: Entre trajetórias e danças negras, contemplado pela 12ª edição do edital aluno artista da UNICAMP. Participou dos seguintes conteúdos áudio-visuais:  “FUEGO” – Videoclipe Banda Okiah e Notas para dançar Beatriz – Videodança orientada por Luciane Ramos-Silva. Integrante do Grupo Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira e também atua como intérprete-criadora no Coletivo Negranças.  Atualmente é pesquisadora nos processos de criação em Dança a partir de referências afrodiaspóricas, pela linha de pensamento da decolonidade e da inteireza do corpo a partir de perspectivas ancestrais.